Atualidades de Saúde

Movember

Sete em cada dez biópsias feitas pela Unilabs revelam cancro da próstata

  • Laboratório alerta população para a necessidade de realizarem rastreios cada vez mais cedo
  • Taxa de confirmação de 69 por cento preocupa diretor médico, por ser doença silenciosa
  • Mais de 7 500 novos casos por ano e mais de 2000 mortes em Portugal

Porto, 20 de novembro de 2025 – Sete em cada dez biópsias prostáticas realizadas pela Unilabs confirmam o diagnóstico de cancro da Próstata. Com uma taxa de confirmação de 69 por cento, mais de 7500 novos casos e mais de 2000 mortes por ano em Portugal, é urgente que se realizem rastreios cada vez mais cedo e de forma mais periódica. Com este alerta, a Unilabs assinala o Movember, uma iniciativa internacional dedicada à sensibilização para a saúde masculina, com especial enfoque na prevenção e deteção precoce do cancro da Próstata.

“O cancro da próstata pode ser uma doença silenciosa que, na maioria dos casos iniciais, não apresenta sintomas. Por isso, é fundamental um rastreio regular através do PSA e, sempre que necessário, pela ressonância magnética prostática, para detetar esta doença numa fase ainda precoce”, afirma José Miguel Pereira, diretor médico de Radiologia da Unilabs.

Sem sinais evidentes de alerta, a doença vai crescendo em silêncio, fazendo com que muitos homens só cheguem ao diagnóstico numa fase adiantada. Quando é detetado cedo, o cenário muda radicalmente, com taxas de cura a ultrapassarem os 95 por cento.

A Unilabs realiza anualmente cerca de 300 mil análises ao Antigénio Específico da Próstata (PSA). Quando este marcador apresenta alterações, ou quando há sintomas suspeitos, as recomendações europeias são claras no sentido da realização de ressonância magnética prostática, que determina se é necessária uma biópsia. No laboratório de Anatomia Patológica da Unilabs, 69% das biópsias prostáticas efetuadas confirmam a presença de cancro, um número que evidencia a relevância de um diagnóstico articulado entre análises clínicas, imagiologia e anatomia patológica.

A genética é outro fator que não pode ser ignorado: entre 5 e 10 por cento dos casos têm origem hereditária. Dois ou mais familiares de primeiro grau com diagnóstico elevam o risco entre 5 e 11 vezes, sobretudo quando o cancro surgiu antes dos 60 anos. Nestes casos, os testes genéticos tornam-se essenciais. A recomendação é reforçada em casos de história familiar de cancro da próstata, da mama, do ovário ou do pâncreas.

Joaquim de Sá, diretor médico de Genética da Unilabs Portugal, sublinha que “os testes genéticos no cancro da próstata abrem caminho a uma medicina cada vez mais personalizada e ajustada ao perfil de cada doente”.

No terreno, a experiência da Unilabs permite concluir que muitos homens só fazem o rastreio por insistência do médico ou familiar. Para inverter esta situação, a Unilabs apela não só ao homem, mas também às mulheres, para se falar abertamente sobre sintomas urinários, envelhecimento, sexualidade e histórico familiar, pois podem ser tão importantes quanto o próprio exame.

Sobre a Unilabs Portugal
Fundada em 1987 na Suíça, a Unilabs é hoje uma referência internacional em diagnóstico médico, com uma abordagem integrada que reúne várias especialidades para responder às mais diversas necessidades de saúde. Com presença em mais de 14 países, a Unilabs é líder europeia em diagnóstico integrado, combinando investigação, tecnologia e experiência clínica para oferecer soluções de saúde de excelência. Em Portugal desde 2006, consolidou-se como líder nacional em diagnóstico clínico, apoiada por uma equipa médica e técnica de excelência. Com mais de 900 unidades de norte a sul do país, realiza mais de 27 milhões de atos médicos por ano e conta com uma equipa de mais de 3 500 colaboradores. Destaca-se ainda pelo laboratório integrado de análises clínicas, anatomia patológica e genética médica – um dos mais avançados da Europa.

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