Novembro-Dezembro 2024
Novembro-Dezembro | 2024 | Volume 53 - N.º 5
Editorial
Diabetes mellitus: uma gestão integrada
Catarina Moita
Simpósio: Atualização em diabetes
Neuropatia periférica em doentes com diabetes: prevenção e tratamento
- A neuropatia periférica diabética é a complicação mais comum da diabetes mellitus afetando até 50% daqueles que sofrem desta doença e se não for tratada rapidamente pode levar a uma perda da sensibilidade protetora e agravar-se com o aparecimento de úlceras nos pés, feridas, infeções e necrose tecidual. De acordo com o que é transmitido pelos autores, a prevenção é essencial porque não há cura para a neuropatia devendo o tratamento concentrar-se no controlo dos sintomas e na desaceleração da progressão da doença. Scott Bragg, PharmD, Sarah Tucker Marrison, MD, PhD, Sean Haley, MD, MPH
Novos paradigmas no tratamento da DRC em doentes com DM2
- A doença renal crónica é uma complicação importante relacionada com a diabetes podendo progredir para insuficiência renal e necessidade de terapia de substituição renal (diálise ou transplante) o que aumenta consideravelmente o risco cardiovascular e é dispendiosa. No espaço de 10 anos há também um risco 10 vezes superior de mortalidade para doentes com DM2, albuminúria e taxa de filtração glomerular reduzida, quando comparados a doentes com DM2 sem doença renal. A identificação e o seu tratamento precoce são essenciais, para retardar a progressão, mitigar o risco CV e prevenir a mortalidade prematura.
Joshua J. Neumiller, PharmD, CDCES, FADCES, FASCP, Stephen A. Brunton, MD, FAAFP, CDCES
Tratamento da diabetes mellitus tipo 2 com farmacoterapia não insulínica
- Neste artigo, os autores fornecem uma completa informação sobre as oito classes de medicamentos hipoglicemiantes não-insulínicos para o tratamento da DM2, descrevendo com grande minúcia os resultados baseados na evidência existente no que respeita aos seus custos e benefícios, para além dos efeitos que cada um dos fármacos da classe tem no controlo da glicose e respetivos eventos adversos.
Elizabeth M. Vaughan, DO, MPH, Zuleica M. Santiago-Delgado, MD
Tratamento otimizado dos problemas cardiorrenais-metabólicos em doentes com DM2
- Neste artigo, os autores partindo da apresentação de um caso clínico, bastante comum no contexto dos CSP de uma doente com DM2 que apresenta múltiplas comorbilidades cardiorrenais, fazem uma abordagem completa do que deve ser feito para uma gestão otimizada dos fatores de risco metabólico no sentido de prevenir e/ou atrasar a progressão da doença cardíaca e renal. Para isso, servem-se das mais recentes evidências que apoiam a utilização das atuais terapêuticas orientadas por diretrizes para melhorar os resultados da DCVA, DRC e IC.
Jay H. Shubrook, DO, Joshua J. Neumiller, PharmD, CDCES, FADCES, FASCP
Redução do acidente vascular cerebral isquémico na diabetes: o papel dos agonistas do recetor GLP-1
- Doentes com diabetes apresentam um maior risco da ocorrência de AVC isquémico, estimando-se que cerca de um terço daqueles que sofrem AVC têm diabetes e que os AVCs isquémicos representam aproximadamente 84% da totalidade dos AVCs. Neste artigo, os autores destacam o papel que o médico de CSP pode ter na redução do risco do AVC isquémico e abordam de forma muito detalhada as recomendações indicadas pelas diretrizes para a utilização de agonistas do recetor GLP-1 na prevenção dos AVCs em doentes com diabetes.
John E. Anderson, MD, Javed Butler, MD, MPH, MBA, Andrei V. Alexandrov, MD
Teste de Autoavaliação
Programa de Formação Médica Contínua da Postgraduate Medicine e da Unidade Curricular de Medicina Geral e Familiar da Faculdade de Ciências Médicas da NOVA Medical School
Outros Artigos
Atividade física em doentes com DM2: recomendações de consenso atualizadas do American College of Sports Medicine
- As intervenções no estilo de vida, incluindo o exercício e a atividade física, são frequentemente prescritas como parte de um plano de tratamento para pessoas em risco ou já diagnosticadas com DM2 e nestas guidelines do American College of Sports Medicine é publicada uma atualização das recomendações detalhando o contributo que delas advém através da sua prática regular.
Emily L. Crossman, MD
Prostatite aguda e crónica
- A prostatite bacteriana aguda manifesta-se com desconforto perineal ou suprapúbico e sintomas de armazenamento urinário, incluindo polaquiúria ou hesitação, causados pela próstata inflamada que obstrui o canal uretral. Já no que respeita à prostatite bacteriana crónica, embora os sintomas imitem os da prostatite bacteriana aguda, são mais insidiosos e normalmente não estão associados a sintomas sistémicos e neste artigo os autores fazem uma revisão de ambos os contextos e do que deve ser feito para o seu adequado diagnóstico e tratamento.
John C. Lam, MD, William Stokes, MD
Conselhos aos Doentes
Cancro da próstata: que decisões devem ser tomadas para o seu tratamento?